CARO ALUNO ACESSE AO SITE PARA VER OS EXERCÍCIOS SOBRE CINÉTICA
http://www.escoladailha.com.br/spDocumentosDownload/professor_1961/Quimica-Romero/Cineticaquimica.pdf
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
EXERCÍCIOS SOBRE TERMOQUÍMICA
CARO ALUNO(A) ACESSE O SITE A SEGUIR PARA FAZER O DOWLOAD DOS EXERCICIOS SOBRE TERMOQUÍMICA
http://www.educacional.com.br/upload/dados/materialapoio/131460001/8693763/2%C2%BA%20ANO_LISTA%20DE%20EXERC%C3%8DCIOS%20SOBRE%20TERMOQU%C3%8DMICA.pdf
http://www.educacional.com.br/upload/dados/materialapoio/131460001/8693763/2%C2%BA%20ANO_LISTA%20DE%20EXERC%C3%8DCIOS%20SOBRE%20TERMOQU%C3%8DMICA.pdf
domingo, 31 de agosto de 2014
ESTUDO E EXERCÍCIOS SOBRE PROPRIEDADES COLIGATIVAS
CARO ALUNO CONFIRA O LINK A SEGUIR DO PROF,AGAMENON
http://www.agamenonquimica.com/docs/teoria/fisico/propriedades_coligativas.pdf
http://www.agamenonquimica.com/docs/teoria/fisico/propriedades_coligativas.pdf
PROJETO SOBRE AS PINTURAS RUPESTRES DO PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA
PROJETO: PINTURAS RUPESTRES DO PARQUE NACIONAL DA SERRADA CAPIVARA
O PRESENTE PROJETO FAZ PARTE DE ESTUDOS
PROMOVIDOS, COM FINANCIAMENTO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA EM PARCERIA
COM O BANCO ITAÚ, COM INTUITO DE APRIMORAR A CULTURA GERAL SOBRE OS SÍTIOS
ARQUEOLÓGICOS E, EM PARTICULAR O PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA SITUADO
NO MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATO, ALOCADO NO ESTADO DO PIAUÍ.
O PROJETO POSSUI DOIS OBJETIVOS QUE SÃO:
OBJETIVO GERAL: FAZER PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA SOBRE AS PINTURAS RUPESTRES
DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA.
0BJETIVO ESPECÍFICO: PESQUISAR A
CLASSIFICÃO DAS TRADIÇÕES DAS PINTURAS RUPESTRES;
PESQUISAR A COMPOSIÇÃO QUÍMICA
DAS PINTURAS RUPESTRES DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA
O PÚBLICO ALVO SÃO OS DISCENTES
DA UNIDADE ESCOLAR BARÃO DE GURGUÉIA, SITUADA NO MUNICÍPIO DE TERESINA.
PARTICIPAÇÃO: ALUNOS DO 1º, 2º E
3º ANO DO ENSINO MÉDIO DA UNIDADE ESCOLAR BARÃO DE GURGUÉIA.
AS FONTES DE PESQUISA SÃO CITADAS
ABAIXO:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422011000200002
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/pre-historia-brasileira
quarta-feira, 16 de julho de 2014
ISOMERIA PLANA E ESPACIAL-EXERCÍCIOS
CARO ALUNO ACESSE O SITE A SEGUIR PARA EXERCÍCIOS SOBRE ISOMERIA
http://quimicasemsegredos.com/documents/Exercicios/Isomeria_Exercicios.pdf
E
http://www.vestibular1.com.br/revisao/isomeria_lista_exercicios.pdf
http://quimicasemsegredos.com/documents/Exercicios/Isomeria_Exercicios.pdf
E
http://www.vestibular1.com.br/revisao/isomeria_lista_exercicios.pdf
PRÉ-SAL-ESTUDO GERAL
PRÉ-SAL-ESTUDO GERAL
ACESSE O SITE DA WIKIPEDIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Camada_pr%C3%A9-sal
E SAIBA TUDO SOBRE O TEMA
ACESSE O SITE DA WIKIPEDIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Camada_pr%C3%A9-sal
E SAIBA TUDO SOBRE O TEMA
terça-feira, 15 de julho de 2014
ESTUDO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS
CARO ALUNO ACESSE
www.agamenonquimica.com/docs/teoria/organica/reacoes_organicas.pdf
PETRÓLEO-ESTUDO GERAL
PETRÓLEO -ESTUDO
GERAL
1. Origem
Os restos de matéria
orgânica, bactérias, produtos nitrogenados e sulfurados no petróleo indicam que
ele é o resultado de uma transformação da matéria orgânica acumulada no fundo
dos oceanos e mares durante milhões de anos, sob pressão das camadas de sedimentos
que foram se depositando e formando rochas sedimentares. O conjunto dos
produtos provenientes desta degradação, hidrocarbonetos e compostos voláteis,
misturados aos sedimentos e aos resíduos orgânicos, está contido na rocha-mãe;
a partir daí o petróleo é expulso sob efeito da compactação provocada pela
sedimentação, migrando para impregnar areias ou rochas mais porosas e mais
permeáveis,tais como arenitos ou calcários. Uma camada impermeável, quando
constitui uma “armadilha”, permite a acumulação dos hidrocarbonetos,
impedindo-os de escapar.
2.
Jazidas
O petróleo é encontrado na
natureza não como uma espécie de rio subterrâneo ou camada líquida entre rochas
sólidas. Ele ocorre sempre impregnando rochas sedimentares, como os arenitos.
Como essas rochas são permeáveis, o óleo "migra" através delas pelo
interior da crosta terrestre. Se for detido por rochas impermeáveis,
acumula-se, formando então as jazidas. Das jazidas conhecidas, as mais
importantes estão no Oriente Médio, Rússia e repúblicas do Cáucaso, Estados
Unidos, América Central, região setentrional da América do Sul -principalmente a
área do pré-sal.
3. Composição Química do Petróleo
O petróleo é uma mistura complexa de
hidrocarbonetos e quantidades variáveis de não-hidrocarbonetos. Quando ocorre
no estado líquido em reservatórios de subsuperfície ou em superfície, é denominado
de óleo (ou óleo cru, para diferenciar do óleo refinado). É conhecida como
condensado a mistura de hidrocarbonetos que encontra-se no estado gasoso em
subsuperfície e torna-se líquida na superfície. Já o termo gás natural se
refere à fração do petróleo que ocorre no estado gasoso ou em solução no óleo
em reservatórios de subsuperfície.
Outra forma de ocorrência dos
hidrocarbonetos são os hidratos de gás, que consistem em cristais de gelo com
moléculas de gás (etano, propano e, principalmente, metano). Os hidratos de
gás ocorrem em condições bastante específicas de pressão e temperatura, sendo
mais comuns em depósitos rasos nas regiões polares ou em águas profundas em
vários pontos do planeta.
O petróleo contém centenas de compostos
diferentes. Estudos realizados em amostras de óleo do campo de Ponca City
(Oklahoma, EUA) foram identificados cerca de 350 hidrocarbonetos, 200
compostos de enxofre, além de diversos não-hidrocarbonetos.
Em termos elementares, o petróleo é
composto essencialmente por carbono (80 a 90% em peso), hidrogênio (10 a
15%), enxofre (até 5%), oxigênio (até 4%), nitrogênio (até 2%) e traços de
outros elementos (ex: níquel, vanádio, etc). A composição do petróleo é geralmente
descrita em termos da proporção de hidrocarbonetos saturados, hidrocarbonetos
aromáticos e não-hidrocarbonetos.
Os hidrocarbonetos saturados, compostos
de C e H unidos por ligações simples, incluem os alcanos normais (parafinas
normais ou n-alcanos), os isoalcanos (isoparafinas ou alcanos ramificados) e
os cicloalcanos (alcanos cíclicos ou naftenos). Os n-alcanos com menos de 5
átomos de carbono (metano, etano, propano e butano) ocorrem sob a forma de
gás em condições normais de pressão e temperatura, enquanto aqueles de 5 a 15
átomos de carbono são líquidos e os com mais de 15 átomos de carbono variam
de líquidos viscosos a sólidos. A maior parte dos alcanos normais presentes
no petróleo possuem até 40 átomos de carbono. Os isoalcanos estão presentes
pricipalmente com compostos de até 10 átomos de carbono, embora ocorram com
até 25 átomos. Os cicloalcanos podem apresentar até 6 anéis de carbono, cada
qual com 5 ou 6 átomos de carbono. Iso- e cicloalcanos ocorrem principalmente
no estado líquido.
Os Hidrocarbonetos aromáticos são
compostos que apresentam o anel aromático (benzeno) e ocorrem sempre no
estado líquido. Podem apresentar mais de um anel aromático, como os
naftalenos (2 anéis) e os fenantrenos (3 anéis). O tolueno, com apenas um
núcleo benzênico, é o composto aromático mais comum no petróleo, seguido pelo
xileno e o benzeno.
Finalmente, os não-hidrocabonetos são
compostos que contém outros elementos, além do carbono e hidrogênio,
denominados de heteroátomos. Como os elementos nitrogênio, enxofre e oxigênio
são os heteroátomos mais comuns, esses compostos são geralmente conhecidos
como NSO. Também é comum a ocorrência de metais (especialmente níquel e
vanádio) associados á matéria orgânica em compostos denominados de
organometálicos. As resinas e asfaltenos são compostos NSO de alto peso
molecular, pouco solúveis em solventes orgânicos. Sua estrutura básica
consiste de ‘’camadas’’ de compostos poliaromáticos condensados, empilhadas
sob a forma de agregados. A proporção de resinas e, principalmente, de
asfaltenos no petróleo é diretamente proporcional a sua viscosidade.
Existem basicamente dois tipos de
classificações de óleos. Aquelas propostas por
engenheiros
baseiam-se na composição e propriedades físico-químicas do óleo
(densidade,
viscosidade, etc) e são voltadas para as áreas de produção e refino.
Já as classificações propostas por
geólogos dão ênfase à composição, sendo voltadas para a origem e evolução do
petróleo. Dentre as classificações de caráter geológico, uma das mais usadas
é a proposta por Tissot & Welte (1978) que divide os óleos em seis tipos:
parafínicos, parafínico-naftênicos, naftênicos, aromáticos intermediários,
aromático-asfálticos e aromático-naftênicos. A composição de cada tipo
reflete a origem, o grau de evolução térmica e os processos de alteração a
que o petróleo foi submetido. Os óleos também são comumente chamados de leves
ou pesados quando suas densidades são,respectivamente, menores ou maiores do
que a de água.
Os gases naturais, por sua vez, são
classificados como gás seco ou úmido. O gás seco é composto essencialmente
por metano, enquanto no gás úmido estão presentes também etano, propano e
butano em proporções variáveis. Além dos hidrocarbonetos, outros compostos
gasosos podem estar associados, como o dióxido de carbono (CO2), gás
sulfídrico (H2S), e mais raramente, Hélio (He) e hidrogênio (H). O gás
não-associado é aquele que ocorre sozinho no reservatório, e o gás associado
ocorre junto com o óleo.
|
4.Extração
O sistema de extração do
petróleo varia de acordo com a quantidade de gás acumulado na jazida. Se a
quantidade de gás for grande o suficiente, sua pressão pode expulsar por si
mesma o óleo, bastando uma tubulação que comunique o poço com o exterior. Se a
pressão for fraca ou nula, será preciso ajuda de bombas de extração.
5.O refino
O petróleo bruto, tal como sai
do poço, não tem aplicação direta. Para utilizá-lo, é preciso fracioná-lo em
seus diversos componentes, processo que é chamado de refino ou destilação
fracionada. Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebulição das
substâncias que compõem o óleo, separando-as para que sejam convertidas em
produtos finais.
5.1. Subprodutos
mais importantes
O gás, uma das frações mais
importantes obtidas na destilação, é composto das substâncias com ponto de
ebulição entre –165° C e 30° C, como o metano, o etano, o propano e o butano. O
éter de petróleo tem ponto de ebulição entre 30° C e 90° C e é formado por
cadeias de cinco a sete carbonos. A gasolina, um dos subprodutos mais
conhecidos, tem ponto de ebulição entre 30° C e 200° C, é formada de uma
mistura de hidrocarbonetos que possuem de cinco a 12 átomos de carbono. Para
obter querosene, o ponto de ebulição fica entre 175° C e 275° C. Óleos mais
pesados, com cadeias carbonadas de 15 a 18 carbonos, apresentam uma temperatura
de ebulição entre 175° C e 400° C. As ceras, sólidas na temperatura ambiente,
entram em ebulição em torno de 350° C. No final do processo, resta o alcatrão,
o resíduo sólido.
|
5.2.O
processo do refino
O processo começa pela dessalinização do petróleo bruto (1) em que são eliminados os sais minerais. Depois, é óleo é aquecido a 320° C em fornos de fogo direto (2) e passa para as unidades de fracionamento, onde podem ocorrer até três etapas diferentes. A etapa principal é realizada na coluna atmosférica (3): o petróleo aquecido é introduzido na partenferior da coluna junto com vapor de água para facilitar a destilação. Desta coluna surgem as frações (4) ou extrações lateraiss, que ainda terão de ser transformadas (5) para obter os produtos finais desejados. A maioria dos produtos é a seguir objeto de tratamentos suplementares para melhorar sua qualidade: reforma catalítica, hidrodessulfuração. É obtida finalmente toda uma série de produtos que respondem as necessidades dos consumidores: carburantes, gasolinas especiais, combustíveis e produtos diversos. |
5. Aplicações
Cerca de 90% do petróleo é utilizado com
fins energéticos, seja nas centrais termoelétricas, seja como combustível para
os meios de transporte ou fornos industriais. Dos 10% restantes são extraídos
os produtos que abastecerão as indústrias – 60% das matérias-primas utilizadas
na indústria mundia
segunda-feira, 26 de maio de 2014
POLÍMEROS E COPOLÍMEROS-ESTUDO
POLÍMEROS E COPOLÍMEROS-ESTUDO
Prof. Ms Emanoel Martins
Polímeros são definidos como o conjunto de pequenas moléculas denominadas monômeros, elas se ligam para formar macromoléculas. .Daí o nome do grego: poli = muitos + meros = partes. A reação que produz um polímero é denominada reação de polimerização, em que a molécula inicial finalmente, polímero.Daí o nome do grego: poli = muitos + meros = partes. Os polímeros se classificam em naturais e artificiais:
Polímeros naturais: ”são aqueles que encontramos na natureza, por exemplo, borracha (extraída da seringueira), celulose, proteínas, polissacarídeos, entre outros. São úteis na fabricação de diversos materiais como papel, pneus, etc. Como se sabe, proteínas e polissacarídeos estão presentes nos alimentos que ingerimos".
"São polímeros que já existem normalmente na natureza. Dentre os mais importantes estão os carboidratos (celulose, amido, glicogênio etc), as proteínas (existente em todos os seres vivos) e os ácidos nucléicos (existentes no núcleo das células vivas e responsáveis pelas características genéticas dos seres vivos)".
Polímeros artificiais(SINTÉTICOS): "os materiais poliméricos produzidos artificialmente surgiram da necessidade de imitar os polímeros naturais. São produzidos pela síntese: processo que surgiu após a descoberta da Química Orgânica (segunda metade do século XIX), e requer tecnologia sofisticada, pois envolve reações químicas em laboratório".
"São polímeros fabricados pelo homem, a partir de moléculas simples. Dentre eles estão o nylon, o polietileno, o PVC etc. No setor de fibras têxteis, além de falarmos em fibras naturais (algodão, seda, juta etc) e artificiais (naylon, poliéster etc), falamos também em fibras artificiais ou modificadas, como, por exemplo, o rayon".
A fabricação do rayon já parte de uma macromolécula, que são as fibras naturais do algodão; a seguir, por meio de várias reações químicas, purifica-se a macromolécula e no final faz-se uma nova fiação. Resultam então fios e fibras de composição química idêntica à macromolécula inicial, porém, de muito melhor qualidade, que constituem o rayon.
Os
polímeros sintéticos revolucionaram o século XX, ficaram popularmente
conhecidos como plásticos. Com eles tornou-se possível fabricar vários objetos,
dentre eles: sacolas, para-choques de automóveis, canos para água, panelas
antiaderentes, mantas, colas, tintas e chicletes.
Quanto à natureza da cadeia:
Polímero de cadeia homogênea - Quando o esqueleto
da cadeia é formada apenas por átomos de carbono.
Polímero de cadeia heterogênea - Quando no
esqueleto da cadeia existem átomos diferentes de carbono (heteroátomos).
Quanto à
disposição espacial dos monômeros:
Polímero Tático - Quando as
unidades monoméricas dispõem-se ao longo da cadeia polimérica segundo certa
ordem, ou seja, de maneira organizada. Os polímeros táticos podem ainda ser
divididos em isotáticos e sindiotáticos.
Nos polímeros isotáticos, os monômeros distribuem-se ao longo da cadeia de tal modo que unidades sucessivas, após rotação e translação, podem ser exatamente superpostas. Nos polímeros sindiotáticos, a rotação e translação de uma unidade monomérica, em relação à seguinte, reproduz a imagem especular desta última.
Nos polímeros isotáticos, os monômeros distribuem-se ao longo da cadeia de tal modo que unidades sucessivas, após rotação e translação, podem ser exatamente superpostas. Nos polímeros sindiotáticos, a rotação e translação de uma unidade monomérica, em relação à seguinte, reproduz a imagem especular desta última.
Polímero Atático - Quando as
unidades monoméricas dispõem-se ao longo da cadeia polimérica ao caso, ou seja,
de maneira desordenada.
Quanto à estrutura final do polímero:
Polímero linear - Quando a macromolécula é um encadeamento linear de átomos. Ex: polietileno: ...(-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-)...Mesmo que a cadeia apresente ramificações (desde que a ramificação não ligue uma cadeia à outra vizinha) o polímero continua sendo considerado linear. Ex: borracha sintética (neopreno).
...[-CH2-C(CH3)=CH-CH2-CH2-C(CH3)=CH-]...
Os polímeros lineares dão origem a materiais termoplásticos, isto é, plásticos que podem ser amolecidos pelo calor quantas vezes quisermos e, ao resfriarem, voltam a apresentar as mesmas propriedades iniciais.
Polímero tridimensional - Quando a macromolécula se desenvolve em todas as direções, isto é, há ligações entre cadeias adjacentes, através de átomos localizados ao longo da cadeia. Esses polímeros dão origem a materiais termofixos ou materiais termoendurecentes.
No primeiro caso, pelo menos a última fase de produção da macromolécula deve ser feita simultaneamente com a modelagem do objeto desejado, pois uma vez prontos, esses polímeros não podem ser novamente amolecidos pelo calor (um aquecimento excessivo causará a decomposição até a queima do material mas nunca seu amolecimento) e consequentemente, esses polímeros não podem ser reaproveitados industrialmente na moldagem de novos objetos.
Os polímeros termoendurecentes, quando prontos, só podem ser fundidos uma vez, pois, durante a fusão, as moléculas reagem entre si, aumentando a massa molecular do polímero e este, endurecendo, torna-se insolúvel e infusível.
Os polímeros são compostos químicos de elevada
massa molecular, resultantes de reações químicas de polimerização.
Trata-se de macromoléculas formadas a
partir de unidades estruturais menores (os monómeros). O número de unidades
estruturais repetidas numa macromolécula é chamado grau de polimerização. Em
geral, os polímeros contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções relativas
que seus monómeros, mas em maior quantidade absoluta.
As normas internacionais publicadas
pela IUPAC indicam que o princípio geral para nomear os polímeros é
utilizando-se o prefixo poli-, seguido da unidade estrutural repetitiva
que define ao polímero, escrita entre parênteses. Por exemplo: Poli
(tio-1,4-fenileno).
As normas da IUPAC são geralmente
usadas para dar nome aos polímeros de estrutura complexa, uma vez que
permitem identificá-los sem produzir ambiguidades nas bases de dados de artigos
científicos. Porém, não costumam ser usadas para polímeros de estrutura mais
simples e de uso comum, principalmente porque esses polímeros foram inventados
antes que se publicassem as primeiras normas da IUPAC, em 1952, e por isso seus
nomes tradicionais já haviam sido popularizados.
Na prática, os polímeros de uso comum costumam
ser denominados da seguinte forma:
- Prefixo poli- seguido do monómero de onde se obtém o polímero. Esta convenção utiliza uma denominação sem uso de parênteses e, em muitos casos, seguindo uma nomenclatura "tradicional". Exemplo: polietileno em vez de "poli(metileno)"; poliestireno em vez de "poli(1-feniletileno)".
- Para co-polímeros, costumam-se listar simplesmente os monómeros que os formam, precedidos da palavra "goma", se é um elastómero, ou "resina", se é um plástico. Exemplos: goma estireno-butadieno; resina fenol-formaldeído.
- É frequente também o uso indevido de marcas comerciais como sinônimos de polímeros, independentemente da empresa que o fabrique. Exemplos: Nylon para poliamida, Teflon para politetrafluoeretileno, Neopreno para policloropreno, Isopor para poliestireno.
A IUPAC reconhece que os nomes
tradicionais estão firmemente fixados por seu uso e não pretende aboli-los,
apenas reduzindo-os gradativamente em suas utilizações nas publicações
científicas.
A
história dos polímeros
Até à primeira metade do século XIX
acreditava-se na chamada Teoria da Força Vital enunciada por Berzelius. Até ao
século XIX somente era possível utilizar polímeros produzidos naturalmente,
pois não havia tecnologia disponível para promover reações entre os compostos
de carbono.
Posteriormente, Friedrich Wöhler,
discípulo de Berzelius, prova que a teoria da Força Vital não pode ser
aplicada. Após este revés, as pesquisas sobre química orgânica
multiplicam-se. Em 1883 Charles Goodyear descobre a vulcanização da borracha
natural. Por volta de 1860 já havia a moldagem industrial de plásticos naturais
reforçados com fibras, como a goma-laca e a gutta-percha. Em 1910 começa a
funcionar a primeira fábrica de rayon nos EUA e em 1924 surgem as fibras de
acetato de celulose.
Henri Victor Regnault polimeriza o
cloreto de vinilo com auxílio da luz do sol, Einhorn & Bischoff descobrem o
policarbonato. Esse material só voltou a ser desenvolvido em 1950 e finalmente
em 1970 Bakeland sintetiza resinas de fenol-formaldeído. É o primeiro plástico
totalmente sintético que surge em escala comercial.
O período entre 1920 e 1950 foi decisivo para
o aparecimento dos polímeros modernos. Durante a década de 1960
surgem os plásticos de engenharia. Na década de 1980 observa-se um certo
amadurecimento da Tecnologia dos Polímeros: o ritmo dos desenvolvimentos
diminui, enquanto se procura aumentar a escala comercial dos avanços
conseguidos.
Finalmente na década de 1990 os
catalisadores de metaloceno, reciclagem em grande escala de garrafas de PE e
PET, biopolímeros, uso em larga escala dos elastômeros termoplásticos e
plásticos de engenharia. A preocupação com a reciclagem torna-se quase uma
obsessão, pois dela depende a viabilização comercial dos polímeros.
A partir do final da década de 1990, novas técnicas
de polimerização começam a ser investigadas, onde se consegue ter um grande
controlo da massa molecular e do índice de polidispersividade do polímero.
Assim, começam a ser conhecidas as técnicas de polimerização radicalar
controlada.
Reações de
polimerização
A polimerização é uma reação em que as moléculas
menores (monômeros) se combinam quimicamente (por valências principais) para
formar moléculas longas, mais ou menos ramificadas com a mesma composição
centesimal. Estes podem formar-se por reação em cadeia ou por meio de reações
de poliadição ou policondensação. A polimerização pode ser reversível ou não e
pode ser espontânea ou provocada (por calor ou reagentes).
Exemplo: O etileno é um gás que pode
polimerizar-se por reação em cadeia, a temperatura e pressão elevadas e em
presença de pequenas quantidades de oxigênio gasoso resultando uma substância
sólida, o polietileno. A polimerização do etileno e outros monômeros pode efetuar-se
à pressão normal e baixa temperatura mediante catalisadores. Assim, é possível
obter polímeros com cadeias moleculares de estrutura muito uniforme.
Na indústria química, muitos polímeros
são produzidos através de reações em cadeia. Nestas reações de polimerização,
os radicais livres necessários para iniciar a reação são produzidos por um
iniciador que é uma molécula capaz de formar radicais livres a temperaturas
relativamente baixas. Um exemplo de um iniciador é o peróxido de benzoíla que se
decompõe com facilidade em radicais fenil. Os radicais assim formados vão
atacar as moléculas do monômero dando origem à reação de polimerização.
Simplificadamente, uma reação
de polimerização pode ser equacionada da seguinte forma:
Monómeros:....+ A + A + A + A + .... →
Polímero:...-(A-A-A-A)-....
·
Polímeros de adição:
Polímeros formados através de uma reação de adição, a partir de um único tipo de
monómero.
n (etileno) → polietileno
n (CH2 = CH2) → (- CH2
- CH2 -) n
·
Polímeros de condensação:
Polímeros formados através de uma reação de condensação, a partir de um único
tipo de monómero com eliminação de uma molécula pequena, geralmente a água ou HCl.
n (α-glicose) → amido + n H2O
n (C6H12O 6) →
(C6H10O 5) n + n H2O
·
Copolímeros:
Polímeros formados através de uma reação de
adição ou condensação, a partir de mais de um tipo de monómero.
n (eritreno) + n (estireno) → buna S
n (CH2 = CH - CH = CH2)
+ n (C 6H 5 - CH = CH2) → [- CH2 -
CH = CH - CH2 - CH2 - CH (C 6H 5) -
] n
n (ácido terefáltico) + n (etileno glicol) →
poliéster dracon + n H2O
n [HO - C( = O ) - C 6H 4
- C ( =O ) - OH ] + n ( HO - CH2 - CH2 - OH ) → [- C( = O
) - C 6H 4 - C( =O ) - O - CH2 - CH2
- O - ] n + 2 n H2O
polimeros sp CH2=CH2=CH2
CARACTERÍSTICAS
DOS POLÍMEROS
Uma das principais e mais importantes
características dos polímeros são as mecânicas. Segundo ela os polímeros podem
ser divididos em termoplásticos, termoendurecíveis (termofixos) e elastómeros
(borrachas).
Termoplásticos
Termoplástico é um dos tipos de
plásticos mais encontrados no mercado. Pode ser fundido diversas vezes, alguns
podem até dissolver-se em vários solventes. Assim, a sua reciclagem é possível,
uma característica bastante desejável atualmente.
Exemplos
PC - Policarbonato - Utilizado em: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes
de interiores de aviões, coberturas translúcidas, divisórias, vitrines, etc.
PU – Poliuretano - Utilizado
para: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento de
automóveis, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis, isolamento em
refrigeradores industriais e domésticos, polias e correias.
PVC - Policloreto de vinilo ou cloreto de
polivinilo - Utilizado em: Telhas translúcidas, portas
sanfonadas, divisórias, persianas, perfis, tubos e conexões para água, esgoto e
ventilação, esquadrias, molduras para teto e parede.
PS - Poliestireno -
Aplicações: Grades de ar condicionado, gaiútas de barcos (imitação de vidro),
peças de máquinas e de automóveis, fabricação de gavetas de frigoríficos,
brinquedos, isolante térmico.
PP - Polipropileno - Aplicações: brinquedos, recipientes para alimentos, remédios,
produtos químicos, carcaças para eletrodomésticos, fibras, sacarias (ráfia),
filmes orientados, tubos para cargas de canetas esferográficas, carpetes,
seringas de injeção, material hospitalar esterilizável, autopeças
(pára-choques, pedais, carcaças de baterias, lanternas, ventoinhas,
ventiladores, peças diversas no habitáculo), peças para máquinas de lavar, etc.
Polietileno Tereftalato (PET) - Aplicações: Embalagens para bebidas, refrigerantes, água mineral,
alimentos, produtos de limpeza, condimentos; reciclado, presta-se a inúmeras
finalidades: tecidos, fios, sacarias, vassouras.
Plexiglas - é
conhecido como vidro plástico.
Termorrígidos
(Termofixos)
São rígidos e frágeis, sendo muito
estáveis a variações de temperatura. Uma vez prontos, não se podem fundir
novamente. O aquecimento do polímero acabado promove decomposição do material
antes de sua fusão, tornando a sua reciclagem complicada.
Exemplos
Baquelite: usada em
tomadas, telefones antigos e no embutimento de amostras metalográficas.
Poliéster: usado em
carrocerias, caixas d'água, piscinas, entre outros, na forma de plástico
reforçado (fiberglass).
Elastómeros
(Borrachas)
Classe intermediária entre os
termoplásticos e os termorrígidos: não se podem fundir, depois de sintetizados,
mas apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os termofixos. A
reciclagem é complicada pela incapacidade de fusão.
Exemplos
Poliisopropileno - borracha semelhante à natural
Buna S -
Aplicações: pneus, câmaras de ar, vedações, mangueiras de borracha.
Buna N ou perbunan
Neopreno ou
policloropreno
CARACTERÍSTICAS
DOS COPOLÍMEROS
Os copolímeros de adição resultantes da “soma” de monômeros diferentes.
Esses
monômeros apresentam estruturas variadas, pois podem ser de apenas dois, três
ou mais tipos e pode haver também uma regularidade ou irregularidade da cadeia
molecular do copolímero. Por exemplo, se as moléculas dos monômeros se
alternarem regularmente, isso funcionará como a analogia abaixo, feita
com as letras A e B, que representam dois monômeros genéricos que se unem para
formar um copolímero:
... ? A ? B ? A ? B ? A ? B ? A ? B ? ...
Já se for irregular,
teremos:
... ? A ? B ? B ? A ? A ? A ? B ? A ? ...
Os
copolímeros mais importantes são o buna-S, o buna-N e o ABS,
usados normalmente em borrachas de pneus. Vejamos as características e
aplicações de cada um deles:
·
Buna-S
Esse
copolímero recebe esse nome porque é formado a partir de dois monômeros
diferentes; sendo que o primeiro é o eritreno, que na verdade tem a
nomenclatura oficial de but-1,3-dieno – daí vem, portanto, o prefixo “bu”. O segundo monômero é o
estireno (vinilbenzeno), que em inglês escreve-se styrene, por isso o “S” no final. Já o “na” vem do sódio (Na – do latim natrium), que atua como catalisador na reação de polimerização desse
copolímero.
buna-S
↓ ↓ ↓
but-1,3-dieno natrium styrene
eritreno sódio vinilbenzeno
↓ ↓ ↓
but-1,3-dieno natrium styrene
eritreno sódio vinilbenzeno
Ele também
é conhecido pelas siglas em inglês GRS (government rubber styrene) e SBR
(styrene butadiene rubber), que querem dizer “borracha de estireno e
butadieno”. A seguir temos sua reação de copolimerização:

Esse
polímero é muito usado em bandas de rodagem de pneus, solados, cabos de
isolamento, entre outros.
·
Buna-N
A única
diferença estrutural do buna-N para o buna-S é que, no lugar do estireno, o
monômero utilizado na reação de copolimerização é o acrilonitrila. Desse modo,
o “N” vem do grupo nitrilo.
Esse
composto também recebe uma sigla em inglês que é NBR (nitrilo
butadien rubber), que quer dizer que ele é uma borracha feita de
but-1,3-dieno com o acrilonitrila, conforme pode ser visto a seguir:
O buna-N,
também denominado perbunan, é bastante usado em mangueiras, revestimentos de tanques e válvulas
que entram em contato com a gasolina e outros fluidos apolares.
·
ABS
São três
os monômeros usados na copolimerização desse polímero: acrilonitrila,
but-1,3-dieno e o estireno. Assim, seu nome é polímero
acrilonitrila-butadieno-estireno:
ABS
↓ ↓ ↓
Acrilonitrila But-1,3-dieno Styrene
↓ ↓ ↓
Acrilonitrila But-1,3-dieno Styrene
Veja sua reação
de copolimerização:
Com o ABS
se fabricam brinquedos, componentes de geladeira, painéis de automóveis,
telefones, invólucros de aparelhos elétricos e embalagens.
POLÍMEROS BIODEGRADÁVEIS
Os polímeros biodegradáveis são
classificados em naturais e artificiais
Os polímeros biodegradáveis naturais
São polímeros formados durante o
ciclo de crescimento de organismos vivos. Sua síntese envolve,geralmente,
reações catalisadas por enzimas e reações de crescimento de cadeia a partir de monômeros ativados,que são
formados dentro das células por processos metabólicos complexos. São exemplos:
polissacarídios,. ácidos algínicos, polipetídeos naturais, poliésteres
bacterianos.
Os polímeros biodegradáveis
artificiais
Esta classe de polímeros tem sido muito
empregada em usos biomédicos,tais como cápsulas de liberação controlada de
drogas em organismos vivos;fixadores em cirurgias(suturas,stends, pinos para
ossos) e para embalagens especiais. são exemplos: poli(ácido
lático)(PLA);poli(ácido glicólico)(PGA); poli(ácido glicólico-ácido
lático)(PGLA);poli(€-aprolactona)(PCL).
O emprego de polímeros biodegradáveis
naturais e artificiais, no mercado ainda não é significativo mas, deverá ser
expressivo no futuro, uma vez que geram resíduos de curta duração em relação
aos plásticos sintéticos não biodegradáveis(PET, PE, PP, PVC).
Você já
ouviu falar da Bioespuma? Ela é um composto biodegradável que foi elaborado
para substituir o isopor.
A obtenção da Bioespuma é feita a partir do óleo de mamona. O processo consiste em uma síntese que envolve reações químicas entre o óleo de mamona e amido, reações que são denominadas de esterificações. Veja o esquema de obtenção da Bioespuma e o seu processo de deterioração:
A obtenção da Bioespuma é feita a partir do óleo de mamona. O processo consiste em uma síntese que envolve reações químicas entre o óleo de mamona e amido, reações que são denominadas de esterificações. Veja o esquema de obtenção da Bioespuma e o seu processo de deterioração:
Observe que os produtos finais do processo de Biodegradação são: água (H2O) + gás carbônico (CO2).
O isopor por sua vez, possui desvantagens por ser derivado do petróleo, que é um recurso não renovável e, além disso, não é biodegradável, o que significa que pode levar anos para se decompor na natureza.
A deterioração da espuma é mais rápida, o tempo estimado é de oito meses a um ano para que desapareça completamente do meio ambiente. A ação da luz e do calor acelera a degradação da Bioespuma, fato este que explica porque no verão a decomposição é mais rápida (mais ou menos três meses).
Além de ser biodegradável, a Bioespuma é segura em caso de incêndios, pois não é tóxica e nem propaga chamas.
POLÍMEROS E POLUIÇÃO
A partir da década de 1960
iniciou-se o processo de modernização das embalagens para produtos
industrializados. Foi a partir daí que começaram os problemas: antes dessa
época as embalagens utilizadas para sólidos eram papéis e papelão, e para os
líquidos eram as latas e vidros.
Com a revolução das embalagens, surgiram as embalagens plásticas que são derivadas de polímeros, estas são mais usadas devido algumas vantagens que apresentam. Elas são obtidas a baixo custo, são impermeáveis, flexíveis e ao mesmo tempo são resistentes a impactos. Sendo assim, foram substituindo as antigas embalagens até serem usadas em larga escala como nos dias atuais.
Durante muitos anos as embalagens plásticas estão sendo despejadas em aterros sanitários, mas o fato de não serem biodegradáveis faz com que se acumulem no ambiente conservando por muitos anos suas propriedades físicas, já que possuem elevada resistência.
São necessários de 100 a 150 anos (aproximadamente) para que os polímeros sejam degradados no ambiente. Por isso a poluição causada pelos polímeros se tornou uma preocupação em escala mundial, além de poluir rios e lagos, polui também o solo de um modo geral.
Os grandes vilões deste século são os materiais poliméricos como as garrafas PET de refrigerantes, que acarretam problemas ambientais pelas características de serem descartáveis. A poluição pelos polímeros poderia ser minimizada com a reciclagem dos plásticos ou o emprego de polímeros biodegradáveis
Com a revolução das embalagens, surgiram as embalagens plásticas que são derivadas de polímeros, estas são mais usadas devido algumas vantagens que apresentam. Elas são obtidas a baixo custo, são impermeáveis, flexíveis e ao mesmo tempo são resistentes a impactos. Sendo assim, foram substituindo as antigas embalagens até serem usadas em larga escala como nos dias atuais.
Durante muitos anos as embalagens plásticas estão sendo despejadas em aterros sanitários, mas o fato de não serem biodegradáveis faz com que se acumulem no ambiente conservando por muitos anos suas propriedades físicas, já que possuem elevada resistência.
São necessários de 100 a 150 anos (aproximadamente) para que os polímeros sejam degradados no ambiente. Por isso a poluição causada pelos polímeros se tornou uma preocupação em escala mundial, além de poluir rios e lagos, polui também o solo de um modo geral.
Os grandes vilões deste século são os materiais poliméricos como as garrafas PET de refrigerantes, que acarretam problemas ambientais pelas características de serem descartáveis. A poluição pelos polímeros poderia ser minimizada com a reciclagem dos plásticos ou o emprego de polímeros biodegradáveis
RECICLAGEM
Alguns polímeros, como termofixos e borrachas,
não podem ser reciclados de forma direta, pois não existe uma forma de
refundí-los ou despolimerizá-los.
Na maioria das vezes a reciclagem de
termoplásticos não é economicamente viável devido ao seu baixo preço e baixa
densidade. Somente plásticos consumidos em massa, como o PE e PET, apresentam
bom potencial econômico. Outro problema é o fato de os plásticos reciclados
serem encarados como material de segunda classe.
Quando a reciclagem não é possível a
alternativa é queimar os plásticos, transformando-os em energia. Porém os que
apresentam halogênio como o PVC e o PTFE, geram gases tóxicos na queima. Para
que isso não ocorra esse material deve ser encaminhado para desalogenação antes
da queima.
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